Ao ouvir o termo “saúde financeira” é natural pensar imediatamente em dinheiro. Mas quem ganha rios de dinheiro todo mês, por exemplo, e não tem um planejamento de gastos, investimentos e contingência, não pode dizer que está financeiramente em equilíbrio.
Avaliar a vida financeira se trata de algo muito mais complexo e abrange várias áreas do cotidiano. De modo geral, quando falamos em saúde financeira estamos falando de qualidade de vida, planos de futuro e organização pessoal.
Pensando nisso, elaboramos essa lista! Ela ajudará você a avaliar a qualidade e saúde das suas finanças, e a entender os elementos que a tornam mais equilibrada:
1- Como equilibrar o trabalho e o lazer?
Ter um tempo no dia a dia dedicado ao lazer é essencial, não só preservando o bem estar financeiro, mas também construindo uma maior qualidade de vida como um todo.
Passar um tempo com a família, os amigos, ou até sozinho fazendo alguma atividade prazerosa. O lazer abre espaço para os seus sonhos e objetivos crescerem e dá maior sentido ao seu dinheiro. Se sobrecarregar de trabalho prejudica a mente, o corpo, e faz com que os seus ganhos tenham menos valor, pois não é possível usufruir deles.
2- Você tem uma reserva financeira?
A vida de todos nós é cheia de imprevistos. Mesmo que se calcule cada centavo do orçamento, sempre haverão pedras pelo caminho, isso pode gerar gastos inesperados.
Nestes momentos é crucial ter um dinheirinho guardado. Quem não conta com essa reserva vai precisar reorganizar todo o planejamento a cada adversidade. Estar preparado para estas surpresas vai te dar maior segurança e tranquilidade
3- Faça planos para o seu dinheiro!
É preciso ter claro na sua mente o que se pretende fazer com o dinheiro. O ideal é organizar os seus desejos e sonhos estipulando datas em que pretende realizá-los. Planos de curto prazo (para daqui até um ano), médio prazo (até 10 anos) e longo prazo (mais de 10 anos).
Estipule o quanto será necessário para realizar cada um destes sonhos e avalie o tempo necessário até poupar essa quantia. Dessa forma você se mantém constantemente motivado a poupar e evita gastar com coisas desnecessárias.
4- Você tem um fluxo de ganhos contínuo?
Este item pode ser fácil para uns e difícil para outros. Mas é perfeitamente possível a todo mundo.
Caso você seja um trabalhador assalariado, empregado por CLT, ou com um ganho fixo mensal, este item é o mais simples da lista.
Para quem não possui uma rotina consolidada de ganhos mensais, alguém que recebe por demanda, por exemplo, a dica é estipular uma rotina de reserva a cada recebimento, uma % que será destinada ao valor total de gastos fixos, por exemplo. Diminuindo sua vulnerabilidade às variações do orçamento e ganhando segurança ao planejar o futuro.
5- Como ter autocontrole financeiro?
Sabe aquelas pessoas que no início do mês almoçam em restaurantes caros todos os dias, só se locomovem por carros de aplicativo e gastam dinheiro em coisas desnecessárias? Provavelmente elas estarão economizando cada centavo depois de algumas semanas.
A dica é procurar gastar mais ou menos o mesmo valor todos os dias. Dessa forma o seu orçamento fica igualmente distribuído ao longo do mês e você evita passar por perrengues.
6- Faça uma organização financeira pessoal
Por último, mas não menos importante, está a organização. Ao ouvir essa palavra você já deve estar pensando em planilhas detalhadas e enormes. Mas na verdade não precisa ser tão burocrático.
Hoje em dia existem diversas ferramentas que podem te auxiliar na organização dos ganhos e despesas do dia a dia. O importante é ter claro quais são os seus ganhos e quais os gastos em cada mês. Também é interessante ter uma estimativa de quanto o seu dinheiro pode render nos próximos meses, caso você aplique ele em poupança ou outras formas de investimento, como tesouro direto e até Bolsa de Valores.
Dessa forma é possível hierarquizar os gastos e identificar onde é possível economizar. Assim você estará mais bem preparado para lidar com despesas extras e imprevistos.
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